Noardapelenua
em debruço
cobre mais de mil ruas
só de estar aqui
onde você está?
Pense onde e quando amou.
Esse é o momento do agora
de estar comigo e mais todos alguém
nossas inspirações gritam...
cadê...cadê...cadê...
um poeta que sai do porque...
e ai vai a poesia do que é viver
não quero escrever o que não vou viver
estou preparado para ela
mas entendo quem escreve e não vive...
nos mostra um papel que gostaria viver
faço desse papel varias cenas da vida...
quase uma profecia das próprias que escrevo
é um acerto dos meus erros
junta uma na outra...
da uma só em milhões de uma só
um mais um, dá menos um milhão
de heróis que querem somar em nós
vejo canários, uma arvore com outros e outras da natureza
que cantam de manhã, tarde e a noite eu canto pra não parar
uma vida que me resta para outras vidas
não posso ser apenas um pai de família e um marido cotidiano
tenho meus enganos a palpar
que vai pra lá de de bar em bar
é muito mais “Boêmio”
que ganhar um prêmio da literatura da vida
já que minha vida faz essa literatura
de ser quem bebo,cheiro,fumo,sóbrio....Até no café da manhã,almoço e quase jantar.
“nas férias que bebo vodka de manhã” ( Quase nunca )
nas entrelinhas da vida vou descobrindo onde estou
daí faço uma idéia de quem sou
as vezes me assusto com o que vou escrever
mas é um susto maravilhoso...Então relaxo com o que vivo
“paranóico” Talvez seja até uma profissão de “nóico”
e eu paro as vezes para essa idéia e me pergunto....
não deve ser o que estou pensando...pega no lado direito e logo pega no esquerdo... É coisa boba!!!
essa profissão é bobinha
Uma tatuadora atendente num bar
outra estúpida donade bar
não acredita na noite...nos poetas passam
nesse estado não vejo noite
é um cavalo e um coice
a bebida assim não desce direito
vai direto pra bexiga e no sangue nem vejo
prefiro ir embora e tomar alguma coisa em casa
antes que a noite castre minhas asas
acho que sou tipo Pardal....Um passarinho que não pode ser preso
não se adapta ao confinamento de uma gaiola
prefere se afogar que a bóia
pra renascer num outro alguém
bater assas e cantar como ninguém
até que a vida o separe e outras entidades vivam...
nesse momento jamais estarei só
Fred Steffen as 4:48 da manhã de 30 de janeiro de 2010.
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